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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Baiano Zé do Cacau

 


Um pioneiro da Capoeira.

José Carlos nasceu no Maranhão, numa das fazendas de cacau da região, no ano de 1830. Sua mãe foi traficada junto com outros negros de Papua, Nova Guiné. Durante a viagem, ela se relacionou com um nativo de uma tribo vizinha e engravidou. Ao chegar ao Brasil eles foram vendidos separadamente e nunca mais se viram. Quando José Carlos nasceu, o Maranhão passava por uma crise econômica e muitas fazendas estavam modificando sua estrutura. Alguns fazendeiros estavam investindo em seringais na Amazônia e enviando seus escravos para trabalhar na colheita da borracha. A mãe de José Carlos foi enviada a um desses seringais e José Carlos foi separado dela, sendo vendido para um coronel do cacau, no sul da Bahia.
José Carlos tinha doze anos na época em que foi separado de sua mãe e isso abriu uma ferida grande em seu peito. Ele já tinha entendido o que era a escravidão e o que significava ser negro no Brasil. O coronel que o comprou era reformista e adepto das leis que regiam a libertação dos escravos. Reuniu todos os escravos e falou que lhes daria a carta de alforria, mas que em troca precisava que eles continuassem trabalhando em suas terras e que lhes daria alimentação, moradia e uma moeda pelo trabalho realizado. José Carlos gostou dessa proposta e permaneceu nessa fazenda por quase toda a sua vida. O Coronel chamava-se Juvenal Teixeira e era respeitado pelos negros da região por ser um simpatizante da Lei Áurea.
José Carlos adaptou-se rapidamente a sua nova vida, mas sentia falta de sua mãe. Com 20 anos era um negro forte e grande, que jogava capoeira e trabalhava muito bem. Ele era um dos melhores coletores de cacau da região e assim o apelidaram de Zé do Cacau. Ele guardava todo o seu rendimento e quando juntou uma boa quantia pediu ao coronel se poderia comprar sua mãe e alforriá-la, trazendo-a para viver junto dele. O coronel aceitou a oferta de Zé do Cacau, pois gostava do trabalho dele e tinha apreço por ele. Viajou até o Maranhão e falou com o antigo dono de José Carlos e de sua mãe, fazendo a proposta de comprar a negra. Mas, quando voltou a sua fazenda, chegou só e foi com muita tristeza que José Carlos soube que sua mãe morreu por causa da malária.
A vida prosseguia e ele precisava viver. Juntou-se com uma negra da fazenda de nome Nhá Bela. Tiveram 4 filhos, todos alforriados. Com o tempo, Zé do Cacau comprou um pedacinho de terra e começou a plantar seu próprio cacau. Ele plantava outras frutas também e assim conseguia viver bem com sua família. Quando assinaram a Lei Áurea, Zé do Cacau deu abrigo a muitos negros que ficaram sem ter onde viver. Construiu um galpão onde abrigou muitas famílias e ensinou-os a trabalhar e a sobreviver. Ele tornou-se um Mestre da Capoeira e passou a cultura de sua terra e tudo o que aprendeu com sua mãe aos demais negros. O Coronel Juvenal já havia desencarnado e sua fazenda foi dividida entre os filhos. Os demais coronéis da região ainda queriam manter os escravos trabalhando em condições desumanas, mesmo após a assinatura da Lei Áurea. Mas, com a ajuda de Zé do Cacau, muitos negros se refizeram. Isso fez com que ele adquirisse muitos inimigos entre os poderosos da região. Um dia, os jagunços se reuniram e fizeram uma emboscada, matando Zé do Cacau. Os coronéis imaginavam enfraquecer o movimento dos negros com a morte de Zé do Cacau. Mas, isso fortaleceu ainda mais os negros, que se reuniaram e começaram a aprender capoeira para se defender, criando grupos e escolas. Eles também deram continuidade a luta de Zé do Cacau e suas terras continuaram a ser cultivadas.
Os negros eram boicotados no comércio de seus produtos, mesmo assim conseguiam sobreviver do que colhiam da terra. Nhá Bela e seus filhos temiam novas represálias, então, mudaram-se para o Rio de Janeiro, deixando as terras da Bahia para os negros da região. Foram morar no morro começando, assim, um movimento que dura até hoje... Surgiram, então, as favelas, com muitos negros se agrupando para sobreviver e para se fortalecer. Nhá Bela casou-se novamente e teve mais dois filhos. As ideias de Zé do Cacau permaneceram com seus amigos e filhos e eles levaram a força da capoeira aonde foram, recebendo apoio de alguns jovens da elite social e enfraquecendo o coronelismo. O Brasil começava a mudar e Zé do Cacau contribuiu nessa mudança.
 
 

domingo, 21 de julho de 2013

Seu Zé da Peixeira



Até hoje quando conto isso, sinto o gosto do meu sangue na boca e um brilho a ofuscar minha visão. Olha “bichinho”, é bom você tratar de fazer o melhor possível da sua vida, porque do lado de cá não é paraíso não.
Minha história é assim, eu me achava um cabra macho da peste, num sabe? E um desinfeliz certo dia desrespeitou minha namorada, vixi "bichinho" meu sangue subiu como um tiro pra cabeça, passei a mão no meu facão e pulei no safado, tão cego que estava de ódio não percebi a burrada que me envolvi. Errei meu golpe e este erro facilitou para o safado furar meu bucho com uma peixeira, “bichinho” tu não imagina a dor que é isso, então aconteceu em segundos que minha vida passou na minha frente, engraçado que na ocasião lembrei de coisa que parecia besteira de lembrar, até pensei numa segunda chance do Céu, mas meu bucho tava furado e rasgado, poucos minutos de agonia foi o suficiente para eu não pertencer ao mundo dos vivos, senti um sono e apaguei...
- Vamos Zé, acorda! um garoto me chamava.
Com um pouco de dor abri os olhos e resmunguei algo ao garoto.
- Zé, ou melhor, José Arantes, você adiantou teu retorno ao lado espiritual da vida!
- "Oxente bichinho", que besteira é essa?!?
- Tenho que ser objetivo Zé, tu não tem muito tempo, então trate de ser forte e vamos direto ao assunto. ( falou firme o garoto.)
- Muleque, me explique intonce!
- Zé, tu se envolveu numa briga de faca, por conta de sua “honra”, pensando que “honra” se resolve na faca e...bem... você levou a pior. Seu adversário te pegou de jeito e rasgou seu corpo, agora você está num hospital espiritual e para ser franco faz alguns dias isso.
- Credo “bichinho” que tragédia é essa que me cobre?
- Olha Zé, não fique agora tentando buscar resposta, seja pratico e objetivo, levando em conta que a alguns anos você foi iniciado no Santo e paralelamente participava de reuniões mediúnicas, logo a existência do mundo espiritual e vida eterna pra ti não é novidade, certo?
- Meio certo “bichinho”, pois nunca vi um espírito e imaginar que você é um, já começo a ter coceira...- (risos)
Deixe de brincadeira Zé, temos que nos adiantar!
- “Oxente”, quer dizer então que sou um morto!?!
- Pode dizer que você já não pertence aos encarnados.
- Ainda bem que ninguém morre antes da hora, tudo tem o sentido de ser.
- Não é bem assim Zé, aliás a alguns milênios que as coisas não são mais tão naturais quanto querem acreditar lá na Terra.
- Que quer dizer com isso “bichinho”, que não morri na hora que Deus quis?
- Acaso crê que foi Deus quem criou aquela briga? E que ele queria te matar a facada?
- Pode não ser Deus, mas que tinha dedo de Exu eu garanto, e Exu é de Deus, então ta tudo no céu oras!- (risos)
Se não fosse você soltando esta pérola, não acharia tão engraçado este absurdo.
- Absurdo! Mas quem está de brincadeira é você muleque, minha Mãe de Santo me ensinou estas coisas.
- Olha Zé, esqueça um pouco sobre o que aprendeste, mas posso te adiantar que está equivocado, pois naquela briga só tinha dedo seu, aliás cinco dedos empunharam a foice, faltou habilidade, afinal não era como uma touceira de cana, que é estático, então foi golpeado. Asseguro também que isso é responsabilidade sua, não tem Deus determinando sua fúria nesta hora.
- Mas então tem o meu Orixá que é muito bravo!
- Não Zé, não tem... Mas tudo isso você vai entender. Por ora o importante é saber se você concebe a idéia de estar em outra realidade.
- Entendo, mas preciso saber mais, vou me acostumar.
- Certamente, então me acompanhe, temos um longo caminho. O que vem a seguir é muitos detalhes impossíveis de colocar aqui, seriam necessárias muitas páginas e este não é o objetivo no momento. Dali pra frente passei por muitas escolas até que fui convidado a participar de uma falange no Grau Baiano.
De fato vivi no interior da Bahia, minha lida era no canavial e plantações, mergulhado na cultura machista e de pouca instrução, fiz da minha vida algo muito curto, sem emoções ou sentido. Mas ainda assim era muito crédulo, devoto dos Orixás, ainda cedo mamãe me levou num terreiro de Santo e fui iniciado no culto, depois vim a conhecer o Catimbó e outras seitas que misturavam Orixás com espíritos que se comunicavam, eu era médium e gostava muito disto.
Não era capaz de prejudicar ninguém, vivia em paz e adorava o ser humano, só a tal ocasião é que me tirou do eixo, por fim aprendi muito com isso.
Muito se estuda do lado espiritual, tanta coisa que não dá para explicar.
Vou tentar apresentar de forma rápida e simples, como fui iniciado e como é a Linha dos Baianos.
Evolutivamente não estamos muito distantes dos irmãos encarnados, mas nem perto dos Caboclos e Pretos Velhos.
Quando um mentor que me tutelava revelou-me que eu poderia participar de uma falange de trabalhadores espirituais, que se fundamentava nos Orixás, senti-me muito feliz e logo aceitei. Foi quando fui apresentado a três chefes de falanges que começaram a me ensinar a “magia baiana” e todas as iniciações necessárias para eu ser um trabalhador reconhecido pelos Orixás. Mais interessante é que eu teria a liberdade de usar meus conhecimentos e mandingas que havia aprendido na minha experiência como médium na Terra, claro que com algumas reciclagens e crivado sempre na ajuda ao próximo. No dia em que fui assumir meu “cargo”, ou seja, receber o nome simbólico e grau, por ironia do destino fui assentado na falange Zé da Peixeira, achei um desafio, jamais esquecerei a ferramenta que me tirou precocemente da carne, tampouco esquecerei o motivo maior, meu descontrole emocional. Na ocasião conheci centenas de companheiros que na sua última passagem viveram no Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, enfim, tinha brasileiro de toda parte, estranhei, pensei que era uma linha exclusiva de baianos verdadeiramente baianos. Daí que meu tutor explicou o conceito de Grau e que os Baianos e que este nome simbólico é uma homenagem ao Brasil, por ser esta religião brasileira e que compõe este grau espíritos brasileiros, independente da raça, estado ou cor. Na Bahia começou o Brasil, e como devemos ter um Grau para espíritos intermediários entre Caboclos, Preto-Velhos e os encarnados e com identidade nacional então a Linha dos Baianos retrata o brasileiro, livre e feliz.
Pai Oxalá junto de Mãe Yansã sustentam esta Linha, ou melhor, sustenta este Grau, mas tem baiano trabalhando sob a vibração de todos os Orixás. Posso dizer que somos a Linha mais eclética e aberta. Muitos confundem-nos com Exu, criam teorias das mais absurdas nessa idéia, mas tudo bem, o tempo lhes ensinará a separar as coisas.
Óia “bichinho”, to agradecido por ler esta minha história, desculpe a brevidade, noutra oportunidade podemos nos aprofundar, mas deixo aqui o axé da Bahia.
Sou Baiano, sou Brasileiro, sou Zé da Peixeira, salve todos Santos da Bahia!


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terça-feira, 16 de abril de 2013

Alerta de Seu Zé Pilintra: Cuidado com 'Os Micro Andróides'!



Explicações iniciais - por Rosane Amantéa.

Há muito que nossos guias de Umbanda (AUMBANDHAN - Códigos das LEIS DIVINAS) nos explicam sobre o sentido da figura mágica, alegre, extrovertida e pitoresca dos muitos 'Seu Zé Pilintra' que laboram nessa extraordinária 'Corrente Espiritual' de amor e de luz.

Aparentemente são todos boêmios das madrugadas nas encruzilhadas.

Os Umbandistas sabem que Seu Zé Pilintra atua tanto na corrente da Direita ( rixás) como na corrente da Esquerda (Exus).

Vovó Catarina, certa vez, avisou-me que eu iria ter uma surpresa quanto ao papel dessa 'entidade-grupo'.

Realmente, num determinado dia, eu observava uma pequena imagem de Sr. Zé Pilintra, uma imagem muito especial, diferente, que havia comprado numa lojinha de artigos místicos num shopping da cidade de Londrina, onde moro.

Essa imagem havia sido toda imantada e 'cruzada' (selada com magia branca da Vovó Catarina), o que lhe emprestou uma atividade condensadora, fixadora, transmutadora e irradiadora de fluidos espirituais da MATRIZ holográfica do seu Zé Pilintra.

De repente, um vulto de luz, de uns 3 metros de altura, vestido de terno branco, calça branca e chapéu branco com uma tira vermelha tal qual se manifesta, em plano astral, os Zés Pilintras, saiu da imagem (...rs... parece brincadeira, ficção, paranóia, ...o que desejarem dizer...mas NÃO É !!!)...igualzinho àquela cena de sair o gênio da lâmpada...rs...

Ele me olhou e me disse: - "Fui chamado para cuidar da 'senhorinha'...  e aqui estou!

Eu assustei, embora acostumada a ver espíritos desde os quatro anos de idade. Mas sair da imagem, assim, crescendo desde o tamanho de uma  pêra até ficar com uns 3 metros, ainda não tinha visto.

Agradeci respeitosamente e coloquei a imagem em um local de destaque.

Vóvó Catarina e Mestre Ramatis me explicaram que todos eles, as centenas e centenas de seus Zés Pilintras autênticos (que se manifestam apenas nos bons centros de Umbanda) estão atrelados ao PORTAL DO SR. ZÉ PILINTRA, um verdadeiro POSTO - FOCO DE LUZ, em dimensão muito superior à da Terra, que dá direções de atividades a essas personagens adestradas no entrecruzamento vibratório entre Orixás e Exus, que atuam no planeta, sem que bilhões de pessoas disso cogitem. Porém, manifestam-se, através da mediunidade, ainda apenas no Brasil, por ser a nação onde nasceu a Umbanda, embora não  haja fronteiras para o seu auxílio espiritual.

O PORTAL ZÉ PILINTRA, em outros termos, seria : 

"DEPARTAMENTO DE RASTREAMENTO DE AÇÕES DO BAIXO ASTRAL DA TERRA".

As verdadeiras entidades Zé Pilintra são preparadas nesse luminoso POSTO DE CAPACITAÇÃO dos SERES DE ARUANDA em serviço especial de RONDA ESTRATÉGICA, e outros seres espirituais do próprio planeta Terra, em processo de regeneração espiritual, e que possam evoluir com essa tarefa, trabalhando pela sociedade terrena, sendo necessários para atuarem numa 'escala', ou em múltiplos graus hierárquicos de funções e atribuições espirituais, regidas pelo PORTAL MESTRE, que é composto de miríades de seres de luz, como ALTOS EMBAIXADORES SIDERAIS especializados em averiguações das AÇÕES TREVOSAS em planejamento, nos planetas de terceira dimensão.

Neste 'Logradouro Vibratório' no Cosmos, são então, todas as entidades, preparadas para exercerem a mediação entre esse Posto Avançado e as regiões astrais do planeta.

Sem a manifestação mediúnica, os Zés Pilintra, livres, respondem ao mister de serem poderosos oficiais 'à paisana', nas madrugadas da Terra, moldados ideoplasticamente num estilo de VESTIMENTA ASTRAL, programada propositalmente, de  'MALANDRO BOÊMIO'.

Na verdade, eles vasculham, entre Exus e PombaGiras de LEI (entidades exímias na dissolução de magia negra) e entre Caboclos, Pretos Velhos e Boiadeiros da Umbanda, as novas programações dos planos trevosos da Terra.

Tornam-se, assim, intermediários entre todos os trabalhadores da Umbanda, dando orientações às criaturas humanas, por saberem tudo o que se passa entre o céu e a terra, por um lado.

Por outro lado, são magnificamente detentores dos arsenais de dissolução de magia negra, feitiçarias, brumas espessas de trevas, 'parasitoses' astrais adquiridas nas ruas e locais quaisquer, causadas pelos restolhos infectos de todo tipo de energia maléfica deixada pelos seres sombrios, quando em ataques espirituais na superfície físico-astral do globo, ou seja, nas casas e variados lugares, e nos corpos mais densos das pessoas (físico, etérico e astral).

Foram “adestrados” para serem como baianos felizes, sorridentes, dançando o 'ziriguidun' travesso, no axé das batidas dos tambores, cantando, dançando, rindo e falando como nordestinos, baianos ou malandros, quando manifestados em médiuns da Umbanda, para transmitirem leveza e descontração, enquanto saturam os consulentes de eflúvios positivos, usando toda a sua sábia metodologia dispersiva de todos os miasmas e virulências que os estejam importunando. 

Além disso, realizam ativação de símbolos ou preceitos da Sagrada Magia Branca da AUMBANDHAN, tanto na 'linha de Exu', como na 'linha de Preto Velho', usando elementos da natureza, como o côco, dendê, pimenta, farinha de mandioca branca, caninha, fumo de palha, café, etc., a bem de todos os que são vítimas de trabalhos maléficos mais 'elaborados', perfidamente, em terreiros de magia negra ou em laboratórios astrais especializados em maldade e conspirações de porte.


       
Hoje, um de nossos médiuns de psicografia trouxe, pela sua mão, a seguinte mensagem de um de nossos amados Zé Pilintra:

FILHOS DE FÉ,

Preparem-se... pois que, segundo nossas informações, dos Exus, Caboclos, entre outros da Sagrada Umbanda, o chumbo grosso vai descer em toda parte na Terra, em momento próximo, devido à clara perda constante de forças que os seres trevosos estão sofrendo.

Portando eles começaram a “forçar a bagaça”.

Mas como?

Eles estão investindo, segundo nossas prestimosas informações, em todo tipo de aparelho “sugador” do tipo de andróides (ou robôs), de dimensão "NANO-TECNOLOGIA ASTRAL" microscópica, robôs de todo gênero, a maioria parecidos com os vossos 'carrapatos'. 

Portanto, nossas recomendações são que vocês:

NÃO TOQUEM, NÃO TENHAM CONTATO COM O CORPO DE QUALQUER PESSOA DESCONHECIDA, PRINCIPALMENTE CONTATOS SEXUAIS OU AFETIVOS, COMO BEIJOS, ENTRE OUTRAS COISAS.

NÃO TOMEM NADA NO COPO DOS OUTROS.

NÃO FUMEM CIGARRO DOS OUTROS... AQUELES QUE A OUTRA PESSOA JÁ TINHA COLOCADO NA BOCA. 

Enfim, NÃO TOQUEM EM COISAS OU PESSOAS QUE VOCÊS NÃO SABEM DA PROCEDÊNCIA, principalmente na boca, orelhas e etc. 

QUANDO FOREM PARA A RUA, TENTEM NÃO TOCAR MUITO NOS OBJETOS QUE AS PESSOAS TOCAM MUITO. 

E QUANDO CHEGAREM EM CASA SE LAVEM BEM, PRINCIPALMENTE AS MÃOS, QUE PODEM SER LIMPAS COM ÁLCOOL. 

ESSA TECNOLOGIA É TRANSMITIDA POR DNA E ATÉ PELO AR.  

ISTO É SERÍSSIMO, POIS ESTAS CRIATURAS ABISMAIS QUEREM CAUSAR UMA DEGENERESCÊNCIA FÍSICA NAS PESSOAS, AO MESMO TEMPO SUGANDO SEU AXÉ PARA SER UTILIZADO EM SUAS OBRAS SATÂNICAS, NOS SEUS INFERNOS.

Esses aparelhos já estão bastante disseminados mundo afora.

Porém, o alvo principal deste ataque é o BRASIL mesmo, devido à sua importância para a vindoura ERA DE OURO e a aproximação dos seres angelicais, crianças cristais, ET’s e etc.

Em LONDRINA... bem... VOCÊS ESTÃO BEM “FAMOSOS” E CONHECIDOS NO INFERNO. PORTANTO, SÃO UM ALVO BEM POSSÍVEL... QUASE QUE CERTO. 

SE ALGUÉM FICAR DOENTE OU MAL, DA NOITE PARA O DIA, JÁ COMECEM A FICAR ESPERTOS E REZAR E TAMBÉM CHAMAR OS GUIAS.

Esses aparelhos, se chegarem ao cérebro, irão “corroer” a matéria físico-astral dos corpos físico, etérico e astral, causando doenças mentais e distúrbios de toda ordem e gênero. 

De resto, ou seja, as outras formas de ataque, vocês mais ou menos já sabem bem quais são... 

Porém, já fiquem sabendo, por aqui mesmo, que a “BAGACEIRA VAI PIORAR” cada vez mais.

A maldade, o crime e a “CURTIÇÃO” vão ficar ainda mais BIZARRAS.

Então é isto, senhores e senhoras !

- ISTO AQUI É SÓ UM AVISO DE AMIGO... MAS CADA UM “ENFIA O NARIZ AONDE QUER, NÃO É MESMO, MALANDRAGEM?” 

Até a próxima!

Seu ZÉ PILINTRA
   
Mensagem psicografada por um dos médiuns dos Cultos de Umbanda,   (AUMBANDHAN), do Núcleo de Integração Cósmica Jardim de Ísis, em 29 de fevereiro de 2012, na cidade de Londrina - Paraná- Brasil

sexta-feira, 8 de março de 2013

ZÉ PELINTRA!





Falamos até agora sobre os Orixás, quem são eles, sobre algumas de suas características e falamos também sobre os Guias ou Entidades, mas de uma maneira geral. Agora a disposição é falar um pouco mais sobre determinados Guias ou Entidades, e as suas maneira peculiares de trabalho. 
    Zé Pelintra é uma das entidades que tem um dos comportamentos mais exóticos e interessantes que já pude presenciar: ZÉ PELINTRA
    Antes de começar a discorrer sobre o que se conhece desse malandro incorrigível, mulherengo, birrento, arruaceiro, mas de um coração enorme, é preciso que se entenda que toda entidade, tem uma história, uma cultura, pois foi tão humano quanto nós quando encarnada. Após o desencarne e a conseqüente espiritualização, poderá ocorrer que sua manifestação venha a se dar em outros centros regionais diferentes do que consta em sua biografia humana e assim, quando manifestada, poderá demonstrar outras culturas que não as de sua procedência humana. Isso quer dizer que a mesma entidade poderá manifestar-se diferentemente em lugares diferentes, sem que isso implique em mistificação. Tal fato acontece porque, pela necessidade do ingresso nas falanges espirituais, afim de prestar seu trabalho nesta nova roupagem, os espíritos, agora desencarnados, aproximam-se desta ou daquela falange, por simpatia ou determinação superior, mas guardam características bastante marcantes de suas existências materiais. Melhor entendendo: 
    Zé Pelintra, tem como característica principal, a malandragem, o amor pela noite. Tem uma grande atração pelas mulheres, principalmente pelas prostitutas, mulheres da noite, além de outras características que marcam a figura do malandro. Isso quer dizer que em vários lugares, de culturas e características regionais completamente diferentes, sempre haverá um malandro. O malandro de Pernambuco, dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró; No Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba e passa suas noites na gafieira. Atitudes regionais bem diferentes, mas que marcam exatamente a figura do malandro. Isso bem explicado, vamos conhecer mais de perto esse grande camarada. 
Conheçam essa maravilhosa entidade:  " SEU ZÉ "  
    José Gomes da Silva, nascido no interior de Pernambuco, era um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca como ninguém, e enfrentá-lo numa briga era o mesmo que assinar o atestado de óbito. Os policiais já sabiam do perigo que ele representava. Dificilmente encaravam-no sozinhos, sempre em grupo e mesmo assim não tinham a certeza de não saírem bastante prejudicados das pendengas em que se envolviam. 
    Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bom, principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas. 
    Sua vida era a noite, sua alegria as cartas, os dadinhos a bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos, a estes sempre dispensava, mandava-os embora, mesmo que precisasse dar uns cascudos neles. Mas ao contrário, aos falsos espertos, aos que se achavam mais capazes no manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava o quanto podia e os considerava verdadeiros otários. Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito incialmente, quando as apostas ainda eram baixas e os limpando completamente ao final das partidas. Isso bebendo Aguardente, Cerveja, Vermouth, e outros alcoólicos que aparecessem. 
    Esta entidade anda pelo mundo todo, suas manifestações apresentam-se em todos os cantos da terra. A pouco teve-se notícia pelos diários, de uma médium que o incorporava nos Estados Unidos . 
    No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam, vestem-se a caráter. Terno e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e justificam o gosto lembrando que a seda, a navalha não corta. Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto. São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá. 
    Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los, podem curar, desamarrar, desmanchar, como podem proteger e abrir caminhos. Têm sempre grandes amigos entre os que os vão visitar em suas sessões ou festas. 
    Existem também as manifestações femininas da malandragem: Maria Navalha é um bom exemplo. Manifestam-se como características semelhantes aos malandros, dançam, sambam, bebem e fumam da mesma maneira. Apesar do aspecto rude, demonstram sempre muita feminilidade, são vaidosas, gostam de presentes bonitos, de flores, principalmente as rosas vermelhas e vestem-se sempre muito bem. 
    Ainda que tratado muitas vezes como Exu, Zé Pelintra não é Exu. Essa idéia existe porque quando não são homenageados em festas ou sessões particulares, manifestam-se tranqüilamente nas sessões de Exu e se parecem com eles. Há um ponto inclusive que lembra muito essa amizade entre Exus e Zé Pelintras. 
                                                             
                                                                        Tranca Ruas e Zé Pelintra 

São dois grandes companheiros, Tranca Ruas na Encruza, E Zé Pelintra no Terreiro.     No Nordeste do Pais, mas precisamente em Recife, ainda que nas vestes de um malandrão, a figura de Zé Pelintra, tem uma conotação completamente diferente. Lá, ele é doutor, é curador. É Mestre e é muito respeitado. Em poucas reuniões não aparece seu Zé. Lá vem Zé, lá vem Zé, Lá vem Zé, lá da Jurema. Lá vem Zé, Lá vem Zé, Lá vem Zé do Juremá.     A Jurema aqui cantada, é o local sagrado onde vivem os Mestres do Catimbó, religião forte do Nordeste, muito aproximada da Umbanda, mas que mantém suas características bem independentes. Na Jurema, Seu Zé, não tem a menor conotação de Exu, a não ser quando a reunião é de esquerda, por que o Mestre tem essa capacidade, tanto pode vir na direita quanto na esquerda. Quando vem na esquerda, não é que venha para praticar o mal, é justamente o contrário, vem revestido desse tipo de energia para poder cortá-la com mais propriedade e assim ajudar mais facilmente aos que vem lhe rogar ajuda. 
    No Catimbó, Seu Zé usa bengala, que pode ser qualquer cajado, fuma cachimbo e bebe cachaça. Dança Côco, Baião e Xaxado, sorri para as mulheres, abençoa a todos, que de maneira carinhosa e respeitosa o abraçam, chamando-o de  " Meu Padrinho ". 
    Assim é nossa querida Umbanda, seus guias e entidades podem se manifestar em qualquer cultura mantendo sua individualidade. Dão chance dessa maneira, de que qualquer um, em qualquer lugar que esteja, possa ter a oportunidade de conhecê-los e usufruir de seus poderes e força espiritual. 
    Ah! Seu Zé, que felicidade tenho em conhecê-lo, quanto já me ensinaste, quanto já me ajudaste! Sua força reside na amizade que dissemina, na camaradagem que lhe é peculiar, na força espiritual que possui! Possa permitir Deus, meu amigo, que possas sempre estar fortalecido no trabalho da caridade e que cada vez mais, sua evolução espiritual ascenda, e assim sendo, auxilie cada vez mais a todos que lhe procuram! 
Tem gente que me chama de amigo, 
Mas não possui no coração a lealdade, Se pensam que me enganam eu não me iludo, Sem lealdade não existe amizade, é só falsidade! Alguns pontos demonstram essa ligação de Seu Zé com a malandragem, a noite e as mulheres: De madrugada quando vou descendo o morro, A nega pensa que eu vou trabalhar.  Eu boto meu baralho no bolso, Meu cachecol no pescoço. E vou pra Barão de Mauá! Mas trabalhar, trabalhar pra quê?  Se eu trabalhar eu vou morrer. De dia numa linda batucada De noite nos braços da amada. Qual é que é, Seu Zé. Qual é que é? Eu sei que seu caso é mulher. Lá no morro é, que é lugar de tirar onda.                                            Tomando Brahma de meia, jogando baralho e ronda. 
    Pode-se notar o apelo popular e a simplicidade das palavras e dos termos com os quais são compostos os pontos e cantigas dessa entidade. Assim é ele, simples, amigo, leal, verdadeiro. Se você pensa que pode enganá-lo, ele o desmascara sem a menor cerimônia na frente de todos. Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro, detesta que façam mal ou enganem aos mais fracos. Sempre que estiver no aperto, grite por Seu Zé, ele com certeza estará bem próximo para lhe ajudar. Salve a Malandragem!

Fonte: http://grupoboiadeirorei.com.br/
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